Sionismo: uma ideologia anti-católica
- solaecclesiae
- 10 de nov. de 2017
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Atualizado: 18 de abr. de 2022
Algumas considerações sobre o sionismo:
1 - É uma ideologia formada nos porões da maçonaria, principalmente dos judeus russos europeus, em grande parte os mesmos que fomentaram a revolução comunista na Rússia; estes judeus russos dificilmente descendem do povo semita, ou seja, não têm nenhuma relação étnica com o antigo povo judeu. Daí os militantes sionistas nos chamarem de "antissemitas" é um reflexo condicionado, com puro intuito de difamar e censurar, como fazem aqueles militantes de esquerda que acusam tudo o que não são eles mesmos de "fascistas". Aliás, que judeu hoje pode afirmar com certeza a sua descendência étnica? Nenhum. A chance de existir um judeu de linhagem puramente semita talvez seja maior na Palestina, entre aqueles que nunca saíram de lá, desde tempos remotos. Portanto a chance é muito pequena.

2 - Sionismo significa "retorno para Sião". Esse retorno foi proibido por Nosso Senhor. Os protestantes e judaizantes gostam de justificá-lo com trechos do antigo testamento. Mas a Igreja sempre ensinou que devemos interpretar o Antigo Testamento sobre o prisma do Novo Testamento, e não o contrário. Por exemplo, os judaizantes usam Ez 37,22: "Farei com que, em sua terra, sobre as montanhas de Israel, não formem mais do que uma só nação, que não possuam mais do que um rei. Não mais existirá a divisão em dois povos e em dois reinos.". É claro para os católicos que o Reino de Israel do A.T. é uma prefiguração do Reino de Deus, a Pátria Celeste, que nos é prometida com a vinda de Nosso Senhor. A única forma de se cumprir isto que está dito, um só povo e um só reino, é pelo cumprimento da Redenção de Jesus Cristo, que abriu o seu reino (espiritual) para todos. A Israel de Nosso Senhor é portanto espiritual, e não material, tampouco se limita a um território. Com a destruição do Templo, o fim da nação dos judeus e a sua dispersão, ficou claro que Nosso Senhor destruiu esta Israel terrena, conforme havia dito: "Destruí vós este templo, e eu o reerguerei em três dias." (Jo 2,19). De fato, Nosso Senhor destruiu espiritualmente o Templo dos judeus, e o refez em três dias com sua ressurreição. A destruição física do Templo que veio no ano 70 d.C. não foi mais do que o cumprimento material do que já havia sido cumprido espiritualmente. Não há depois disso nada que indique que o Templo deva ser reconstruído, como pretendem os sionistas (vale lembrar que eles pretendem dominar inteiramente Jerusalém e restabelecer nela a capital desta falsa Israel moderna, que tem hoje como capital Tel-Aviv, e a partir daí, reconstruirão o "novo" Templo, que é a mesma e velha sinagoga de Satanás). Vale lembrar também que, mesmo que consigam construir este falso templo, os judeus hoje já não podem mais ter sacerdotes, porque é impossível saber quem detém a linhagem da tribo de Levi. Seus sacrifícios serão, na melhor das hipóteses, abominação aos olhos de Deus. O sacrifício perfeito já foi estabelecido por Nosso Senhor Jesus Cristo, com seu Corpo e Sangue.

3 - O exército israelense atual tem um orçamento muito superior a qualquer exército do oriente médio e a maioria dos países do mundo. Por exemplo, o exército israelense é muito mais poderoso que o brasileiro, e isto se dá porque é financiado pelos EUA. E por que os EUA financiam as guerras de Israel? Porque o dinheiro americano é em grande parte controlado por uma elite financeira sionista. É por isso que, entra presidente, sai presidente, seja republicano, seja democrata, o fluxo de dinheiro americano para Israel não cessa. Um presidente americano hoje, ainda que seja adepto de outro esquema globalista não-sionista (como o parecia ser Obama), não tem meios de impedir este financiamento. Aliás, na administração Obama, o rio de dinheiro que partiu dos cofres americanos para Israel foi recorde. Qualquer presidente tem que se ajoelhar perante esta elite financeira, senão estará condenando seu próprio governo. É evidente que o presidente não é a autoridade máxima do país, apesar de ser a figura mais exposta do poder. Quem determina a política externa dos EUA não é o presidente, mas este pessoal que controla as finanças do país, e sobretudo, sua lucrativa máquina de guerra. A guerra contra os países do oriente médio que não se ajoelham perante o domínio sionista — sobretudo o domínio financeiro, que submete os governos aos ditames do financismo internacional, tornando-os escravos dos bancos internacionais, aos quais terão sempre que recorrer, e para isso, terão que, consequentemente, apoiar a política externa ocidental — é bastante visível: Afeganistão, Iraque, Líbia, Egito, Síria, Líbano, eem breve Irã, todos sofrem com a expansão sionista, seja pela guerra direta em seus territórios, seja pela desestabilização e deposição de seus governantes, substituídos por cachorros adestrados dos americanos. A propaganda que se faz contra esses países é sempre a mesma: "guerra contra o terror", e então inventam as tais "armas químicas de destruição em massa" e repetem na mídia, dia e noite, sobre o enorme potencial de perigo dessas nações para a segurança mundial, sem nenhuma prova concreta. Aliás, a versão oficial sobre os atentados de 11/9 nos EUA é muitíssimo suspeita, cheia de incoerências, e cada vez mais questionada pelo próprio povo americano e por peritos independentes. Desde que ocorreu este atentado, existe a suspeita séria de terem sido planejados por esta mesma elite que se beneficia enormemente deste ocorrido até hoje. A versão oficial dos peritos do governo fornecem muitas vezes evidências ruins ou péssimas sobre as circunstâncias que envolvem o atentado (algumas facilmente refutáveis, como por exemplo a tese de que as torres teriam desmoronado com o calor da explosão do combustível do avião, calor que passa longe de ser suficiente para derreter as vigas de aço do prédio). Desde então o pretexto de invadir e desestabilizar países do oriente médio que resistem ao projeto sionista vem em grande parte da justificativa de retaliação ao terrorismo. Para piorar, ainda temos atualmente o estado islâmico (EI), sobre o qual existem também sérias suspeitas de ser uma criação sionista-americana, feita de mercenários satânicos e apátridas, que usam o extremismo islâmico como um pretexto de fachada para ocultar sua origem colaborativa com Israel. Há aliás vários indícios, inclusive, da colaboração entre Mossad (serviço secreto israelense) e EI.
4 - A narrativa dos neoconservadores, que são agora numerosos entre a "nova direita" brasileira, muitos deles inclusive católicos, porém pouquíssimo instruídos tanto no catolicismo quanto na história da maçonaria, é a mesma narrativa do Partido Republicano e da mídia neocon norte-americana. O fato é que o Estado de Israel não é e nunca foi legítimo, e a defesa apaixonada que esses jovens neoconservadores fazem sem reflexão nenhuma é apenas aquele impulso automático de defender uma ideia ou opinião sobre a qual se adquire um certo apego emocional, seja por ter sido aprendida de alguém que se admira, seja porque se confia nas fontes "conservadoras" americanas, como se representassem o bem na terra e fossem moralmente inquestionáveis. Isso é perigoso; basta saber que os conservadores republicanos americanos vivem da propaganda que fazem de si mesmos, da mesma forma que os liberais democratas. Para os católicos, o único porto seguro é a Igreja. Entre a posição de papas como São Pio X, Bento XV e Pio XII — que condenaram o sinonismo — e a posição da mídia neocon, o católico, por prudência, deve se inclinar ao que diz o Magistério da Igreja. O comportamento de um estudante neoconservador por vezes idêntico ao de um militante de uma ideologia qualquer; não apresenta fatos objetivos, mas apenas acusações ("antissemita", "adorador de Maomé", etc.) e retóricas vazias de significado real. Um rapaz disse, por exemplo, que o povo palestino é inimigo e são como bandidos e narcotraficantes. Por quê? Porque são contra Israel. E por que são contra Israel? Porque são inimigos, são como bandidos e narcotraficantes. É um pensamento circular. Ele não é capaz de analisar objetivamente as causas e motivações do conflito entre palestinos e israelenses; de antemão já escolhe um lado para torcer, e constrói a figura imaginativa do herói idealizado (Israel) que luta contra o vilão terrível (palestinos), capaz apenas de fazer o mal. Estas infelizes criaturas sequer atingem a ideia de que, antes da criação do Estado de Israel pela ONU, os palestinos estavam ali por séculos, entre os quais conviviam com certa harmonia judeus, muçulmanos e cristãos, e após a invasão israelense, milhares foram ou mortos ou expulsos de suas casas e terras, para dar lugar a um povo estrangeiro, sem nenhuma raiz étnica e cultural com o lugar. Toda essa invasão veio da decisão dos agentes globalistas do sionismo, que das suas cátedras decidem revirar toda a geopolítica da região e destruir o destino de milhões de inocentes, em cumprimento desta delirante e sonhadora causa político-messiânica do judaísmo maçônico-talmúdico-farisaico, que mais parece a causa do anticristo.
5 - Como dito antes, a maior fonte de informação desse pessoal militante do sionismo é a mídia neocon americana, mídia que tem como senhores justamente a elite sionista, a mesma que domina boa parte das finanças do país. Parece existir também uma farta literatura nos EUA que busca legitimar o sionismo como reação justificável ao holocausto nazista. Neste caso pouco importa se é a mídia neocon que se baseia numa literatura judaizante e sionista, ou se esta literatura serve de escudo bibliográfico para a mídia neocon.

Tanto num caso como no outro, trata-se de uma verdadeira propaganda que sustenta teoricamente a legitimidade do Estado de Israel fazer o que bem entender contra seus inimigos, incluindo manter milhares de pessoas inocentes num verdadeiro campo de concentração a céu aberto (faixa de Gaza) e praticar crimes de guerra de variados tipos. Sobre o conservadorismo em si, a única coisa a se conservar é a Igreja e sua doutrina, pois foi isso que Nosso Senhor nos deixou através dos apóstolos. O resto são tradições humanas que, se merecem ser conservadas em alguns aspectos, é porque ou reforçam o ensinamento da Igreja ou não estão em conflito com ela. O sionismo faz parte, portanto, de um falso conservadorismo (que é o que se chama de neoconservadorismo), porque tenta conservar tão somente o domínio financeiro de uma elite globalista e anti-cristã, e sobretudo anti-católica.
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