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Concílio Vaticano II: a Revolução Francesa dentro da Igreja

"O Concílio Vaticano II é a Revolução Francesa dentro da Igreja".


Essa analogia é certeira. Já na época dos documentos do concílio se podiam notar os princípios iluministas da liberdade, igualdade e fraternidade nas entrelinhas. Com o desenvolvimento do pós-concílio tais princípios ficaram ainda mais evidentes.


Hoje é impossível não vê-los escancarados. A liberdade religiosa e de consciência (amplamente condenadas no século XIX) agora são amplamente ensinadas. A liberdade dos costumes, liberdade econômica, liberdade de imprensa e todas as liberdades oriundas do velho e pérfido liberalismo são todas igualmente difundidas sem constrangimento. O livre-arbítrio é ensinado como uma liberdade para o mal. O povo católico já não distingue o pecado da virtude e mal crê na existência do inferno, tudo isso incentivado por um clero liberal.


A igualdade é visível no empreendimento de uma igreja democrática e de hierarquia o mais achatada possível. Daí Bergoglio negar até mesmo o título de Papa e colocar-se como mais um entre iguais, e antes dele Montini depor a tiara papal, símbolo da hierarquia monárquica da Igreja. Esse igualitarismo se vê ainda mais nitidamente na noção do "sacerdócio do povo", onde cada vez mais se aplica o "sensus fidei" como a autoridade espiritual em detrimento da hierarquia. Vemos cada vez mais "padres" que não se distinguem de leigos no falar, no vestir e em tudo o mais; por outro lado leigos brincam de sacerdócio enquanto "ministros" disso e daquilo, coisas que são próprias do sacerdote. O golpe final do igualitarismo será o estabelecimento dessa "igreja sinodal" para a qual Bergoglio prepara terreno.

A fraternidade se vê especialmente na promoção da herética e blasfema igualdade das religiões, levada sob o estandarte do ecumenismo. Bergoglio deixa tão evidente o norteamento de seu pensamento pela ideia da fraternidade maçônica que um maçom de alto grau teria dificuldades de escrever uma carta como a Fratelli Tutti. O pacifismo e humanismo tão presente nos textos e discursos dos "papas" pós-conciliares ressaltam ainda mais esse princípio da fraternidade, que coloca essa nova igreja novordista num patamar de repartição da ONU e seu "papa" como secretário geral.

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